sexta-feira, 28 de junho de 2013

Brincar É Bom

BRINCAR! Esta é a dica para o fim de semana. Qual foi a última vez que você se deu ao direito de passar algumas horas simplesmente...brincando? Isso mesmo! O que há de errado em brincar mesmo você não sendo mais criança?  Por isso a dica é esta: que tal passar algumas horas com seus amigos, brincando de fazer perguntas inusitadas uns para os outros, sem pretensão alguma? Uma forma de fazer isso é o "esquenta conversa", em que você puxa uma carta e ela traz um assunto para ser colocado na roda. Além de ser divertido ouvir opiniões diversas, você ainda tem uma bela desculpa para reunir os amigos. Aqui vão três sugestões:


1) PUXA CONVERSA, 135 perguntas para trocar ideias, da Editora Matrix, vendido nas livrarias.
Esta versão em português traz variados temas, que não chegam a ser grandes dilemas, mas puxam a reflexão de assuntos não tão rotineiros. Perguntas do tipo: "você viveria de um jeito diferente, se não se importasse com o que os outros pensam?",  "Que lei você gostaria de criar?", "Que pergunta você faria para Deus?", "Com que parente ou amigo falecido você gostaria de ter uma conversa?" e por aí vai.

2) 50 QUESTIONS FOR INSANE CONVERSATION, de Chuck Klosterman, da Potter Style. Em inglês
Esta versão americana é bem mais apimentada e traz assuntos bem polêmicos. Te coloca frente a situações que são controversas e geram grandes dilemas. Situações quase "no sense" como, por exemplo, se você pudesse escolher entre dois presentes: o primeiro é ser duas vezes mais inteligente do que você é hoje, ler centenas de vezes mais rápido, lembrar milhares de coisas a mais  e o segundo presente é que você jamais se sentiria doente, mesmo quando estivesse, e jamais engordaria, mesmo comendo horrores e não fazendo ginástica. Qual presente você escolheria?

3) O JOGO DO EU, de R. D. Silva, também a venda nas livrarias (para quem quiser brincar sozinho)
Este é um pouquinho diferente. Ele propõem a você fazer coisas diferentes, como por exemplo, cantar uma canção de ninar do começo ao fim, ou fotografar algo o dia todo ou ainda, sair para comprar um brinquedo para você mesmo.

Pode ser divertido. Temos falado muito sobre crenças aqui. Quem sabe você não possa se desapegar um pouco da máxima que adulto tem que ser sério o tempo todo ou que brincar é coisa de criança e abre seu coração para um divertimento despretensioso por algumas horas?
Ótimo fim de semana a todos!




quinta-feira, 27 de junho de 2013

Simples assim


Uma das reflexões apresentadas no projeto Homens é que o homem busca o simples. É lógico que esta busca tem dois lados -  positivo e negativo - como tudo na vida. Gosto do lado positivo.






Os homens são simples. A mulheres são complexas. Isso não significa que eles são simplórios. E nem que elas são chatas. O grande ponto aqui é simplicidade. Homem é mais direto ao ponto. Isso irrita as mulheres. Mas já pensou, você que é mulher, na ideia de simplificar as coisas. Não é fácil, mas com o coração aberto pode ficar bem divertido e interessante.

Greg Behrendt era um comediante americano quando foi convidado para fazer parte da equipe de redação da série Sex & The City. Era um grupo formado por 7 mulheres e ele. A função de Greg era dar pitaco nos roteiros e deixar mais real as atitudes dos personagens masculinos na trama. Mas o mais interessante, segundo ele, era acompanhar as roteiristas nos seus próprios dilemas. Uma dia, conta ele, chegou a redação e estavam todas discutindo a situação amorosa de uma delas. Avaliavam a questão, enxergavam coisas nas entrelinhas, analisavam palavras colocadas pelo pretendente da moça e o que aquilo tudo significava. Depois de horas, a dona da questão, olhou para Greg e perguntou: "e você, o que acha?" A resposta dele foi direta: "Acho que ele não está a fim de você. Parte para outra". Foi assim que ele e Liz Tuccillo (a roteirista que pediu a opinião dele) começaram a escrever o livro Ele simplesmente não está a fim de você. Não sei no Brasil, mas nos Estados Unidos, tornou-se um best-seller.

No ano passado a GNT exibiu um programa chamado Cartas na Mesa, que tinha um conceito similar. A dinâmica do programa era a seguinte: quatro homens (Alê Youssef, Caique Rego, Marcio Chaer e Rafa Martins) ficam reunidos numa mesa de pôquer e recebem mensagens de mulheres (sms, vídeos, telefonemas) perguntando qualquer coisas, sobre qualquer assunto. E então ficam lá os 4 dando sua opinião a respeito, sob uma ótica masculina. O que eu mais gostava no programa, além de me sentir uma mosquinha, numa mesa de pôquer masculina, é que as respostas eram sempre diretas. Um exemplo: um dia uma mulher escreveu dizendo que ela tinha phd em Física, doutorado em metafisica e sei lá mais o quê. E perguntava: os homens têm medo de mulheres inteligentes? O primeiro a responder disse: "Se ela for do tipo questionadora, sim, tem medo". Veja que bacana: conheço muitas mulheres que acreditam firmemente que elas intimidam os homens por serem muito inteligentes. Diante da resposta acima, pergunto: é a inteligência mesmo que deixam os homens intimidados?

Tenho um exemplo prático em casa: um filho. Um dia ele me pegou chorando de madrugada, no escuro do meu quarto. Assustado ele me pergunta o que aconteceu. Respondi que estava chorando porque não tinha um namorado. Ele passa a mão no meu rosto e diz: "Hoje você não tem, mas já é tarde para procurar. Amanhã você encontra um. Agora vamos dormir?" Hoje em dia quando sinto que estou complicando muito um assunto me lembro disso e falo para mim mesma: para de chorar e vamos dormir?

Se você é mulher, reflita: simplicidade não é bom? Que tal tentar?

Se você é homem, lembre-se: nada é tão simples assim para nós, mulheres. Respeite isso.

O programa Cartas Na Mesa, mencionado aqui está fora do ar, mas você pode ver os episódios aqui

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Workshops de Autoconhecimento e Reflexão sobre as identidades femininas e masculinas contemporâneas






Após os Diálogos Construtivos realizados na semana passada na cidade de Curitiba- PR com a participação de mais de 50 homens e mulheres, iniciamos a etapa dos workshops do Projeto Uno.

Será um dia inteiro de dinâmicas, discussões e reflexões sobre nós, seres humanos, mulheres e homens com nossos novos e velhos papéis sociais e a sociedade contemporânea. Tudo isso conduzido por profissionais da área de Desenvolvimento Humano.


Participe! aproveite esta oportunidade de vir se conhecer um pouco mais e descobrir assuntos do interesse de todos.


Participar não tem custo nenhum, todos os custos, incluindo um delicioso almoço, serão pagos pelo Projeto Uno e ainda você ganha uma gratificação - ajuda de custo - pela participação e deslocamento até o local do workshop.


Para participar precisa enviar um email para  projetouno@behavior.com.br  colocando a frase: quero participar do workshop feminino ou masculino em ... (colocar a cidade em que você mora: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre ou Recife). 


o calendário dos workshops é:


sábado, 29 de junho - Porto Alegre - feminino

sábado, 6 de julho - São Paulo - masculino
sábado, 13 de julho - Belo Horizonte - masculino
sábado, 10 de agosto - Recife - feminino.

O Projeto Uno irá selecionar de acordo as cotas de idade, classe econômica, estado civil, se tem ou não filhos, que existe na amostra do Projeto Uno.



Esperamos você!



terça-feira, 25 de junho de 2013

Princesas Casam-se com Príncipes. Ou não!




O filme não é exatamente novo, mas serve como referência: Encantada é a história da princesa Giselle que foi banida por uma rainha malvada do seu mundo de conto de fadas. Com isso ela acabou chegando a Manhhatan de hoje, um local completamente diferente para ela. Confusa, ela acaba ajudada por um advogado, Robert, que cria sozinho sua filha. Os dois se apaixonam, mas Giselle já está prometida para o príncipe Edward que decide vir atrás dela. O filme, como toda produção da Disney, é muito bem feito e gostoso de assistir. Porém o mais legal e muito apropriado para refletir é que a parte em que Giselle está no seu reino encantando é desenho animado e quando ela chega a Manhattan é filme, com atores reais, cenas reais, etc.


Descobri este filme por indicação de uma amiga, 10 anos mais jovem do que eu. Uma mulher bonita, segura de si, independente, que sabe o que quer. Ela me disse, não lembro exatamente o contexto, que já havia assistido Encantada algumas vezes e que simplesmente amava história de princesas e seus príncipes encantados. Surpresa com esta afirmação perguntei, meio na brincadeira, se ela também procurava por um príncipe. A resposta dela foi ainda mais surpreendente:

“É claro que eu procuro. Espero. Quero. Vou ter um”. E ela disse de uma forma tão radiante e feliz que não pude achar que ela não estava certa de que era isso mesmo que ela queria.


Desde então passei a ter um olhar mais observador sobre o que as mulheres realmente desejam de um companheiro e especialmente sobre suas expectativas em relação ao parceiro ideal. Tenho muitas outras amigas que embora não tão contundentes de afirmar que buscavam sim, por um, digamos homem perfeito, príncipe mesmo, estavam fortemente se debatendo por isso. Muitas aliás, ainda estão. Eram poucas as que já tinham encontrado o homem ideal. A maioria, ou não se interessava pelos pretendentes (muitas inclusive, veja só, porque eles tinham defeitos terríveis como ligar demais, ser carinhoso demais, ser protetor demais, ser atencioso demais). Outras, reclamam o tempo todo dos seus parceiros já conquistados.

Eu mesma, tenho que admitir, também me encaixava neste perfil. Durante anos me iludi com esta busca do homem perfeito, inteligente, másculo, que me protegesse de todos os perigos desta vida e talvez até de uma vida de conto de fadas que jurava que teria um dia ao lado dele.

Foi pela dor que descobri que o meu homem perfeito era bem mais humano do que o meu imaginário poderia criar. Foi preciso um amor muito maior do que eu imaginava que poderia ter para desconstruir todas as verdades absolutas que tinha a respeito deste homem. 

E muito mais poderoso do que isso: foi preciso um exercício quase que diário da minha parte, para fazer com que este homem se sentisse em paz ao meu lado. Afinal, eu sabia fazer tudo: ganhava meu dinheiro, me sustentava, usava a furadeira, resolvia todas as pendências da minha casa, criava um filho, tinha opiniões sólidas sobre todo e qualquer assunto e era dona da verdade. Qual a utilidade daquele homem? Tive que criar o hábito de ser um pouco menina, um pouco mulherzinha, ceder um pouco de espaço para que ele pudesse ter seu lugar na nossa relação.

Conheço inúmeras histórias de mulheres iguais a mim. Assim como conheço muitas que ainda reinam na terra do príncipe encantado e seu cavalo branco, totalmente irreal.

E quanto a minha amiga, aquela que não teve medo de me dizer que procurava pelo príncipe? Pois esta encontrou alguém que a complementa, que é tão forte quanto ela, mais experiente, mais vivido. Estão indo embora do Brasil por um tempo. Ele, aliás, nem brasileiro é. Ela vai virar cidadã do mundo como ele é e ambos vão ter lindas histórias para contar. Acredito que só agora entendi o que ela chamava de príncipe encantado: um homem que fosse um companheiro para toda a vida.

E você? Procura por que tipo de relação? Que tipo de homem? E faço a mesma pergunta aos homens: vocês procuram que tipo de princesas?
Ah, e a Giselle, a princesa de Encantada, também descobriu quem era o príncipe ideal para ela, mas não posso contar aqui porque vai que alguém não assistiu o filme ainda e tenha se interessado em ver?

Quer relembrar ou saber mais do filme citado aqui? Um caminho é este aqui http://www.adorocinema.com/filmes/filme-114729/



segunda-feira, 24 de junho de 2013

A Cor da Esperança

Todo casal tem sua música tema (ou músicas). Normalmente é uma canção que fala de amor, paixão, do quanto aquele sentimento profundo habita em nós. Nos reconhecemos, de certa forma, na(s) música(s), como se o compositor tivesse entendido o que estamos sentindo.

Mas imagine um casal que tem entre suas músicas uma que fala de esperança, esquecer os medos e tentar o futuro com o coração? Pois esta canção é tema de um amor que se iniciou 10 anos atrás e nos remete a sentir um novo tempo. Um tempo onde as crenças antigas já não nos levam para frente. A música a que nos referimos chama-se Color Esperanza e é de Diego Torres, cantor e compositor argentino.

Se puder, feche os olhos e apenas ouça.



Lindo, não? A letra é simplesmente maravilhosa! 


Color Esperanza
Sé que hay en tus ojos con solo mirar
Que estas cansado de andar y de andar
Y caminar girando siempre en un lugar

Sé que las ventanas se pueden abrir
Cambiar el aire depende de ti
Te ayudara vale la pena una vez más
Saber que se puede querer que se pueda


Quitarse los miedos sacarlos afuera
Pintarse la cara color esperanza
Tentar al futuro con el corazón

Es mejor perderse que nunca embarcar
Mejor tentarse a dejar de intentar
Aunque ya ves que no es tan fácil empezar

Sé que lo imposible se puede lograr
Que la tristeza algún día se irá
Y así será la vida cambia y cambiará
Sentirás que el alma vuela
Por cantar una vez más

Saber que se puede querer que se pueda
Quitarse los miedos sacarlos afuera
Pintarse la cara color esperanza
Tentar al futuro con el corazón
Vale más poder brillar
Que solo buscar ver el sol


Se você quiser conhecer a tradução da letra para o português, pode clicar em  http://letras.mus.br/diego-torres-musicas/76488/traducao.html

E aí? Gostou? Que tal compartilhar este hino a esperança com os seus amores e amigos.

Um ótimo começo de semana para todos nós!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

As crenças que nos guiam ainda fazem sentido para nós?















Como humanidade viemos sedimentando, por milênios, crenças do que era certo e do que era errado. De tão fortes elas não só nos pareciam verdadeiras, como nem as questionávamos. De tão reais elas tomaram até forma física que formataram a nossa forma de ver o mundo e nossas avaliações sobre quase tudo: o que é bom, o que é ruim, o que é bonito, o que é feio, o que é doce, o que é amargo, o que é fraco, o que é forte e por aí vai.

Há séculos que essas crenças estão sendo questionadas, porém como a massa que seguia o modelo absorvido era maior, os questionamentos foram reprimidos, embora cumpriram sua função ao colocar esses questionamentos aos poucos, no nossos corações e mentes.

Só para considerar a história moderna e recente, as duas Guerras Mundiais trouxeram mudanças significativas para a humanidade, entre elas, a saída das mulheres do espaço privado e reservado - o lar - ao qual estavam restritas, por vontade própria ou não, para irem às fábricas costurarem uniformes. As guerras acabaram e elas nunca mais voltaram para casa.

Focando nos aspectos da identidade feminina e masculina, tema principal do nossos estudos dos Movimentos Humanos, essa invasão territorial das mulheres dentro do espaço público contribuiu em muito, à quebra de crenças estruturais que regiam as nossas verdades. 


Como por milênios acostumamos a nos sentir seguros através dos condicionamentos externos, a quebra de crenças estruturais abalaram nossa segurança e trouxeram o medo para nossos corações: não sabemos mais o que é certo nem o que é errado. 



É um momento delicado, difícil, dolorido. Muitas coisas que a gente dava valor e até lutou por elas serão, ainda, realmente verdadeiras dentro de nós? O momento para muitos é de fragilidade. Porém, não aprendemos a ser frágeis. Não é valorizado ser frágil. Na insegurança e instabilidade, o medo se instala.


Quando o medo se instala, um caminho confortável é voltar ao passado, na busca de referências que nos acalmem. Procurar os parâmetros que nos digam o que é certo, o que é errado. Sob esta ótica, religiões, crenças e doutrinas que nos dizem para 'retomar' o que foi perdido e nos oferecem modelos formatados do que é certo e errado socialmente, crescem. No medo, a volta ao passado é o caminho mais sedutor e fácil de seguir, seja pela insegurança, seja pela nossa rigidez que evita abrirmos mão das nossas crenças e nossas verdades.

Para outros, o caminho é ficar no limbo. Acuados, sem saber como lidar com a nova realidade. Voltar ao passado não faz sentido, porém o novo tampouco faz tanto sentido assim. Não estamos tão convencidos dele. Para podermos viver com certa tranquilidade muitos de nós optamos pelo caminho do 'politicamente correto', mas não necessariamente essa atitude e comportamento refletem um sentimento genuíno interno de aceitação do novo. Até nesse momento somos massa, agimos como massa.

Para outros de nós ainda, geralmente poucos, cabe a aventura do novo. É o caminho mais difícil e solitário; mas, provavelmente mais curador. Na experiência há conhecimento, e com conhecimento e experiência, temos como ganho o reconhecimento do que é verdadeiro dentro de nós. Se abrir para o novo significa conhecer novidades, se colocar na posição de aprendiz, deixar que o novo seja uma real possibilidade. Se permitir deixar, com amor, para atrás, crenças até então estoicas.  


Estamos num momento especial da humanidade. Acreditamos que seja um dos poucos em que exista informação e conhecimento disponível suficiente para cada um de nós decidir quais são as crenças que vamos seguir: as que vem do passado? as que se mostram futuro? ou vamos olhar para dentro, para nossa essência, para nosso Sentir, e decidir as crenças que estejam mais alinhadas com o nosso ser e nos permitam viver a vida mais genuína e autêntica que nos seja possível, num mundo em sociedade?

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Movimentos Humanos em Palavras



No início deste ano Nany Bilate, idealizadora deste canal, gravou um depoimento para a Rede de Repensadores. As palavras dela definem a ideia central do Movimentos Humanos e o que nos impulsiona a trilhar este caminho. O conhecimento nos leva a agir. Assista o vídeo e compartilhe conosco como esta visão mexe com você.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O caminho do artista




A dica para o fim de semana vem do livro The Artit’s Way, de Julia Cameron (a edição brasileira ganhou o título Guia Prático para a Criatividade).  Julia explica já na introdução que a ideia de formatar, primeiro aulas, e depois um guia lotado de ferramentas sobre a criatividade nasceu da sua própria experiência como roteirista  e seus dilemas diante dos bloqueios que a paralisavam de diversas formas. 

Para ela, o canal criativo depende de uma conexão direta entre o ser humano e sua verdadeira natureza. Nas palavras da própria autora: “Através da minha experiência – e das intocáveis outras que compartilhei – acabei por acreditar que a criatividade é nossa verdadeira natureza, que os bloqueios são um obstáculo não natural de um processo, antes tão normal e tão milagroso como o desabrochar de uma flor na extremidade de um esbelto caule verde”.  

A dica para este fim de semana não é exatamente o livro, embora seja um guia bastante interessante e original para quem trabalha com criatividade ou mesmo para que deseja ser mais criativo no seu dia a dia. O convite que queremos fazer é inspirado numa das ferramentas que Julia ensina em seu livro e que ela chama de "Encontro com o Artista". Eu gosto de chamar de “leve sua criança para passear”. É simples: pense que existe um artista dentro de você e que ele é uma criança. 

Tire uma ou duas horinhas do sábado e do domingo e saia com esta criança. Não importa o que for fazer: passear por um lugar onde nunca andou, ir à cinemateca da sua cidade, visitar uma loja de quinquilharias, assistir um filme antigo na TV, pintar um quadro ao ar livre mesmo que você nunca tenha tocado em tintas antes, conhecer um templo budista. O céu é o limite para o que fazer?  Não precisa gastar dinheiro ou fazer algo elaborado. Apenas faça alguma coisa que lhe dá prazer e que saia completamente da sua rotina. Divirta-se sem pretensões.  

Aos poucos, se você adotar esta prática com regularidade, vai começar a ouvir o seu lado criança artista e certamente fará passeios deliciosos e descobrirá que buscar a sua essência pode ser leve e muito gratificante.

Se você se interessou e quiser saber mais sobre a Julia Cameron e seu trabalho visite o site http://juliacameronlive.com/. Sobre o livro, infelizmente a edição brasileira está esgotada, mas você pode comprar o original em inglês nas principais livrarias.

Desejamos um fim de semana divertido para todos!