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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

De alma lavada e cara pintada

No último domingo, ao entrar no facebook, vi que fui marcada num post da minha amiga querida, Fernanda Salgueiro, escritora, autora do lindo livro infantil “A Fada de Botas”. O que ela depoimento dela é perfeito para ilustrar o tema que exploramos pelas duas últimas semanas. Pedi permissão para publicar o que ela escreveu. Segue abaixo, na íntegra (pois não tenho o que editar):


O texto dos Movimentos Humanos , que a minha querida amiga Isabela Malucelli postou essa semana, me fez refletir sobre os saltos altos da vida. Há algum tempo desci dos saltos, na maior parte do tempo não sinto falta deles. Em junho, estive no Rio de Janeiro para fazer algumas reuniões para a divulgação do Concerto Gols Pela Vida. Conheci pessoas incríveis, uma delas foi a queridíssima Luciana Medeiros. Na mesma noite, a Luciana me ligou dizendo que havia falado do Pequeno Príncipe para O Globo e que eu teria uma entrevista lá no dia seguinte. Liguei para Curitiba, pedi para que as meninas enviassem informações, fotos, releases e fui me encontrar com a Lu. Assim que ela me viu, disse: vai ter fotos, quer pegar sua bolsinha de maquiagem? Disfarcei, subi, peguei uma diminuta bolsinha com rímel e lápis; e fomos para a redação do Globo. Não tive coragem de dizer que quase não uso maquiagem, nem tenho batom. Sorte que o fotógrafo era um amor de pessoa (e mega competente!). E, graças a Deus, deu tudo certo. No final de mais um ciclo, a Isa me fez pensar nesse momento para entender o novo! Obrigada, querida!

Além de ficar com o coração repleto de felicidade por ter ajudado na reflexão do momento de vida dela, também fiquei feliz por poder trocar tantas experiências com pessoas tão especiais. A Fer falou sobre maquiagem, e me fez refletir profundamente sobre uma sentimento que tive por tantos anos: maquiar era como um ritual de guerra. Como os nativos que se pintam antes de batalhas. Era exatamente assim que eu me sentia: pintando a cara para enfrentar o mundo. Quanto energia! É o que me vem hoje. 
Ainda gosto muito de me maquiar. Me faz bem, me coloca para cima, mexe positivamente com a minha auto estima. Porém agora é tudo mais natural, leve, no equilíbrio. Que bom que nos movimentamos. Que bom que vamos para frente. E, especialmente, que bom que temos pessoas lindas como a Fê para nos ajudar a sentir o que eu realmente importa.


Se você se interessou em ler a matéria do jornal O Globo com Fernanda Salgueiro falando sobre o projeto Gols pela Vida, do Hospital Infantil Pequeno Príncipe. Clique aqui.



terça-feira, 4 de novembro de 2014

Espontâneo, informal, natural e...luxuoso!

É engraçado como as coisas, aos poucos, vão se encaixando e passam a fazer todo o sentido. Esta semana continuamos falando sobre a desestruturação em forma de “desmonte” especialmente para mulheres. Semana passada falamos sobre estilos de se vestir e o quanto isso expressa nossa essência e sobre o significado dos saltos altos. Mas o desmonte feminino, como um Movimento para uma nova era, vai muito além. Estamos falando de pessoas que passam a ser mais naturais e, por isso mesmo, mais espontâneas. Pessoas que valorizam a leveza no seus dia a dia e tentam realmente se divertir com o percurso.

Atualmente estou participando de um projeto que envolve estruturar uma área de negócios e estamos num momento de definição do estilo que adotaremos. Hoje falávamos numa reunião sobre o ambiente físico que será estruturado para este projeto. Já faz algumas semanas venho pesquisando referencias de ambientes ligados a co-working que me parece o mais próximo do que queremos. Meus parceiros neste negócio concordam comigo. Estamos falando de um ambiente muito informal, natural, quase um home office. Um lugar onde a gente possa trabalhar, mas se sinta realmente a vontade. Não tenho como não associar este nosso desejo a desmonte, mostrado no Projeto Uno.

Saio desta reunião e recebo um email do trendwatching – uma espécie de HUB com tendências, insights e inovações de consumidores, pessoas e empresas. A mensagem vinha com um link para baixar um novo estudo chamado de “post demographic consumerism” – algo “pós-demográfico consumismo”. Em poucas palavras eles dizem, e demonstram por meio de exemplo, um mundo atual com pessoas que eles chamaram de “new normal” (novos normais). Vão de inclusão racial, novos tipos de casais, famílias com pais separados e com novos parceiros e com todos os filhos convivendo juntos e por aí vai. Eles falam também sobre empresas e marcas que já entenderam que cada vez mais as fronteiras entre as pessoas vão deixar de ser tão “pré” estabelecidas.

Marcas como a japonesa UNIQLO que faz roupas confortáveis de alta tecnologia e que se posicionam da seguinte forma: 
Uniqlo é para todos. Não importa quem você é ou onde vive. Uniqlo faz roupas que transcendem todas as categorias e grupos sociais. 

Posso falar que eu adoro a Uniqlo. Meu filho também adora. Minha cunhada, que mora na China e é VP de uma empresa de enzimas dinamarquesa também adora. Minhas amigas amam e todas as pessoas que eu conheço e que sabem do que se trata adoram. O que quero dizer é que realmente eles entregam o que dizem ser. 




Mas o melhor de todos os exemplos a respeito deste assunto e que me fazem pensar como tudo realmente se movimenta com fluidez, vem de uma marca luxuosa e conceituada: a Channel. Se você é telespectador de TV a cabo – ou fã da Gisele Bundchen, já deve ter visto o comercial da marca francesa que está no ar. Nele a super modelo interpreta “quase” que ela mesmo, mas surpreende porque todo o luxo, marca registrada da Channel, vem acompanhada de uma história bem mais real do que os fantasiosos filmes de marcas como esta. O filme mostra uma mulher poderosa, que trabalha muito, mas que também ama, tem seus dilemas, sua vida. Claro que o luxo está presente, mas cá entre nós, pela primeira vez, um roteiro que faz sentido. Ao menos para mim. Para quem não viu, segue abaixo o filme. Vale a pena ver.