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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Otimismo ou Inocência - a diferença está no quanto conscientes estamos


Otimismo é uma das características de quem enxerga o lado bom das situações. Pode ser confundido com inocência, mas esta semana aprendi bem a diferença entre ambas. 

Inocente é alguém que realmente não sabe, está no inconsciente. Já o otimista, sabe, entende as consequências e ainda assim, consegue enxergar algo bom em qualquer situação. 

Voltaire escreveu um conto chamado Cândido ou O Otimismo (Candide, ou L’Optimisme) em que o personagem principal, no caso, o próprio Cândido, passo por uma infinidade de atrocidades e mesmo assim, consegue ser um otimista. Num diálogo um outro personagem pergunta a Cândido o que é otimismo e ele responde:

“É a mania de sustentar que tudo está bem quando tudo está mal”

Adoro esta definição, mesmo com toda a ironia nela existente. Só alguém muito consciente do que se passa consigo mesmo e com tudo ao seu redor é capaz de entender com tanta lucidez o significado do otimismo assim, sem rodeios ou poesia. 

Por outro lado, para um pessimista é quase impossível compreender tal afirmação, afinal, até o que é bom é ruim. Esta semana, por diversas vezes, percebi isso. Dizem que as pessoas muito inteligentes são pessimistas em potencial, pois enxergam com maior clareza a situação real e por isso mesmo, são mais céticos. 

Pois eu não concordo com esta afirmação. Creio que enxergar os fatos com lucidez e ainda assim se manter otimista é a verdadeira inteligência. E mais uma vez estamos falando de um exercício contínuo para enxergar que tudo tem, no mínimo, dois lados e cabe a você decidir qual quer seguir. 

No final do conto de Voltaire tem uma outra frase maravilhosa que diz assim: “Todos os acontecimentos estão devidamente encadeados no melhor dos mundos possíveis (…)”. É ou não é?

quarta-feira, 11 de junho de 2014

O positivo e o negativo: duas forças que me atraem

Desde que comecei a escrever para o Movimentos Humanos algo muito interessante acontece: muitas vezes estou trabalhando sobre um tema e, quando vejo, algo em minha vida vem colocar a prova aquilo que estou dizendo e, portanto, que acredito. 

Estou dizendo isso hoje, pois no meio do tema positividade, proposto para esta semana, o que me acontece? Estou num momento em que está difícil olhar o lado bom das coisas. Tenho trabalhado com afirmações positivas, acreditando no que dizem os neurolinguistas, mas realmente está sendo difícil trazer um tom de convicção para o que estou me propondo a fazer. Muito interessante, pois isso me lembra uma frase que falava muito no passado: “ser zen meditando no Himalia é fácil, quero ver ser zen aqui, na rotina do dia a dia”

Consciente que estou sobre a questão, tenho me esforçado. Percebo padrões e crenças invadindo meu pensamento o tempo todo. Não estou indo contra elas, usando um conselho que aprendi muitos anos atrás: alimente o pensamento com um pouco de alpiste e depois veja-o voando como se fosse um pássaro livre. Quem me ensinou isso não foi um neurolinguista e nem um grande especialista em coisa nenhuma. Foi uma pessoa simples, mas para mim, funciona. 

Uma coisa interessante eu percebo: quando consigo fixar o pensamento positivo por alguns minutos sou invadida por uma sensação de bem-estar. É químico, embora não esteja tomando nada de remédios ou algo do gênero. Ficou surpresa ao pensar que é só pensamento mesmo!

O fato de ter uma força negativa atuando com um imã me faz entender muito bem a tal “força do pensamento”. É legal, mas vejo como não é fácil. Se não estivesse numa semana de total atenção ao assunto, acredito que estaria passando por um momento bem delicado, uma quase depressão. 


Mas estou suportada e orientada por um universo todo de pensamentos positivos e muito amor. Por isso, mais do que nunca, posso afirma: mantenha uma atitude positiva, veja as oportunidades, tente reclamar menos e agir mais. Por mais difícil que possa ser no início, vai valer a pena o caminhar.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Não se trata de vítimas e vilões

Ontem buscando conteúdo para o nosso tema me deparei com a seguinte pergunta: 

“qual das seguintes afirmações é mais parecida com seus pensamentos: tem gente querendo me prejudicar ou estão todos dispostos a ajudar”

Fique surpresa ao responder tão rápido que a primeira afirmação está mais próxima do que penso. É surpreendente como agimos: racionalmente sabemos que as pessoas não querem nos fazer mal, pois salvo raras exceções, ninguém veio ao mundo para prejudicar o outro. 

 Mas numa avaliação rápida vi como é fácil se perder desta verdade. Quantas vezes nos sentimos magoados com pessoas achando que elas não fizeram por nós o que eu faríamos por elas ou ainda, que quiseram puxar nosso tapete. 

Eu vivo dizendo que tudo que acontece comigo é unicamente responsabilidade minha e que o resto é só teoria da conspiração, ou seja, uma grande bobagem. Mesmo assim, ao me deparar com essa pergunta, percebi como nossos pensamentos, palavras e ações, quando inconscientes, são fragmentos de nossas verdades. 

Fiz então o exercício contrário, quantas pessoas não devem estar ou estiveram chateadas comigo achando a mesma coisa e eu nem faço ideia. Concluí então que não tem outro jeito a não ser o diálogo. Ele, sempre ele! E a amorosidade. Claro que não vai dar para sair por aí perguntando para todo mundo se, alguma vez, a pessoa se sentiu prejudicada por algo que fiz (ou que não fiz). Mas sempre é preciso fazer isso com as pessoas próximas. Não se trata de discutir a relação. Trata-se de amor, de entendermos que todos nós estamos fazendo o nosso melhor. 

Não há vítimas e vilões e sim, seres humanos tentando acertar, evoluir e crescer. A beleza, insisto, está no amor, na generosidade, no respeito e no andar consciente. Pode parecer muita coisa, mas é só uma questão de se manter no centro da sua vida e tudo isso fluirá sem peso. É nisso que acredito.