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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Divirta-se. Ponto final.


Falamos a semana toda sobre a busca da nossa verdadeira identidade e da jornada que se faz no retorno a nós mesmos. Batemos arduamente na tecla de que não existe outra forma de se fazer isso se não acolhendo a nós mesmos e indo para o nosso interior. Falamos ainda que as ferramentas que se usam para isso é uma opção de cada um. Não existe certo ou errado. 

Hoje, dia da nossa dica do finde, fazemos um convite para uma tentativa de se interiorizar. Não busque um nome para isso ou um sentido. Trate como uma grande brincadeira – o que realmente é, inclusive no espaço físico já que amanhã, sábado dia 12, é o dia das crianças aqui no Brasil! Você pode fazer isso sozinho ou em um grupo de amigos que sejam íntimos. Mas só convide pessoas caso tenha certeza de que não irá se sentir desconfortável. A ideia é a seguinte:



Compre muuuuuitos doces. Doces de diversos tipos, "tranqueirinhas" mesmos. Balas, chocolates, pé de moleques, o que quiser. Lembre-se de quais eram os doces da sua infância. Se já não forem muito comuns, tentem encontra-los, como se você estivesse numa expedição em busca de um tesouro. Compre também alguns brinquedos: coisas simples, nada sofisticados. Pequenas gracinhas. Reúna tudo que comprou no centro do espaço em que você vai fazer o exercício. Coloque uma música suave ao fundo e comece a andar sem rumo pelo espaço em que está. Ande sem direção, às vezes em círuculos, às vezes não. Depois de alguns minutos andando em silêncio e respirando profundamente, comece a falar coisas sem sentido. Não precisa nem ser palavras, apenas sons. Emita sons. Isso se chama guibberish ou, em português, algaravias. Faça isso por 20, 30 minutos no máximo. Pode não parecer, mas esta é um técnica de cartase profunda e fazer mais do que este tempo, para quem não está acostumado, pode ser incômodo. Depois sente-se no chão confortavelmente, coloque sua mão direita no coração e busque, dentro de você, a figura de uma criança. Imagine-se passeando com esta criança por alguns minutos. Descreva mentalmente tudo que você e a criança estão fazendo – quanto mais detalhes melhor. Por fim, convide-a para comer os doces e brincar com você. Divirta-se comendo e brincando sem culpa por algum tempo. Uma vez na vida, comer algumas bobagens, não irão lhe fazer mal. E se sentir ridículo por estar brincando vai lhe tirar da seriedade do dia a dia. Depois fique em silêncio pelo tempo que conseguir. Reflita como você se sentiu durante este tempo, que lembranças teve, tristezas, alegrias e fique um pouco neste espaço, com você, simplesmente entregue a você. 

Um fim de semana bem infantil para todos nós.



quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cuide Bem da Criança que Existe em Você


Você certamente já ouviu falar da criança interior e que todos nós carregamos essa criança dentro de nós. Tem quem não acredite nisso e até ache isso uma grande bobagem. Tudo bem. Este texto é para quem acredita ou ao menos não tenha nada contra – nem acredita, nem desacredita, muito pelo contrário.

A nossa criança interior nos leva de volta a nossa alma e nos faz lembrar quem somos na essência. Ela nos traz para perto do nosso propósito de vida e nos lembra que a pureza continua ali, intacta em nossos corações. Ela pode nos confortar em momentos de desespero e nos trazer alegria em momentos de festa. Pode nos dar conselhos e muitas vezes nos faz lembrar de memórias adormecidas que são tão boas de recordar. Principalmente ela nos dá conforto, pois nos faz sentir em casa, seja lá onde isso for.

Eu já tive vergonha de dizer, mas hoje em dia declaro abertamente que sempre mantive, mesmo que intuitivamente, uma conexão com minha menina interior. Me orgulho dela. Tenho até uma música para deixa-la feliz. Uma musiquinha linda, que ouvi pela primeira vez quando tinha 10 anos de idade. A música, que na verdade é um poema de Vinicius de Moraes, foi interpretado por Toquinho num musical infantil  que a Rede Globo exibiu no ano de 1980, chamado a Arca de Noé. Produção maravilhosa, diga-se de passagem. E dizem que naquela época se consumia programa infantis politicamente incorretos. Pois quem lembra da Arca de Noé 1 e 2, sabe o altíssimo nível cultural daqueles musicais. Nunca esqueci desta música. Ainda hoje, muitas vezes me pego cantarolando as primeiras frases:" menininha do meu coração/eu só quero você a três palmos do chão..."

É muito gostoso. Se você não tem nada contra, muito pelo contrário, tente manter contato com a sua parte criança. Uma foto da sua infância, uma música, uma brincadeira que você gostava ajuda a criar esta conexão. Ou apenas feche os olhos e busque o sorriso infantil dentro da sua imaginação. Depois é só mantê-la viva, perto de você. Você relembrará, aos poucos, toda sabedoria que existe dentro desta criança que é você.

 




sexta-feira, 28 de junho de 2013

Brincar É Bom

BRINCAR! Esta é a dica para o fim de semana. Qual foi a última vez que você se deu ao direito de passar algumas horas simplesmente...brincando? Isso mesmo! O que há de errado em brincar mesmo você não sendo mais criança?  Por isso a dica é esta: que tal passar algumas horas com seus amigos, brincando de fazer perguntas inusitadas uns para os outros, sem pretensão alguma? Uma forma de fazer isso é o "esquenta conversa", em que você puxa uma carta e ela traz um assunto para ser colocado na roda. Além de ser divertido ouvir opiniões diversas, você ainda tem uma bela desculpa para reunir os amigos. Aqui vão três sugestões:


1) PUXA CONVERSA, 135 perguntas para trocar ideias, da Editora Matrix, vendido nas livrarias.
Esta versão em português traz variados temas, que não chegam a ser grandes dilemas, mas puxam a reflexão de assuntos não tão rotineiros. Perguntas do tipo: "você viveria de um jeito diferente, se não se importasse com o que os outros pensam?",  "Que lei você gostaria de criar?", "Que pergunta você faria para Deus?", "Com que parente ou amigo falecido você gostaria de ter uma conversa?" e por aí vai.

2) 50 QUESTIONS FOR INSANE CONVERSATION, de Chuck Klosterman, da Potter Style. Em inglês
Esta versão americana é bem mais apimentada e traz assuntos bem polêmicos. Te coloca frente a situações que são controversas e geram grandes dilemas. Situações quase "no sense" como, por exemplo, se você pudesse escolher entre dois presentes: o primeiro é ser duas vezes mais inteligente do que você é hoje, ler centenas de vezes mais rápido, lembrar milhares de coisas a mais  e o segundo presente é que você jamais se sentiria doente, mesmo quando estivesse, e jamais engordaria, mesmo comendo horrores e não fazendo ginástica. Qual presente você escolheria?

3) O JOGO DO EU, de R. D. Silva, também a venda nas livrarias (para quem quiser brincar sozinho)
Este é um pouquinho diferente. Ele propõem a você fazer coisas diferentes, como por exemplo, cantar uma canção de ninar do começo ao fim, ou fotografar algo o dia todo ou ainda, sair para comprar um brinquedo para você mesmo.

Pode ser divertido. Temos falado muito sobre crenças aqui. Quem sabe você não possa se desapegar um pouco da máxima que adulto tem que ser sério o tempo todo ou que brincar é coisa de criança e abre seu coração para um divertimento despretensioso por algumas horas?
Ótimo fim de semana a todos!