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photo by Sura Nualpradid/Free Digital Nualpradid |
Falamos muito sobre crenças aqui. Acreditamos que, a maior parte dos incomôdos atuais, nasce de valores e hábitos antigos que não colam mais com o que somos. Isso dá a sensação de estarmos perdidos ou repetindo continuamente padrões que queremos romper. Pois muito bem, aqui vai uma pitada de pimenta nesta história: se você tem consciência de que algumas crenças e padrões já não servem mais por que simplesmente você não os abandona?
De fato: primeiro você precisa conhecer o que te incomoda, mas realmente saber e nada fazer a respeito pode parecer besteira, não? Mais ou menos. Pelo menos foi o que eu aprendi nesta reflexão. Primeiro porque não é fácil romper com o que conhecemos e o novo pode ser mesmo muito assustador a ponto de nos reprimir. Mas gostaria de enfatizar um outro aspecto desta vez: ao darmos conta de que algo nos incomoda, temos a tendência de querer se livrar daquilo. Muitas vezes desejei arrancar sentimentos a força de dentro de mim. Mas a verdade é que antes de fazermos isso, precisamos entender se realmente queremos mudar em relação ao que incomoda ou, se na verdade, estamos apenas tendo uma sensação ruim porque os outros ou sociedade reprovam tal sentimento. Difícil, não?
Os irmãos, Chip e Dan Heath – especialistas em psicologia comportamental trazem um conceito interessante sobre mudanças, numa analogia interessante sobre razão e emoção (e que me ajudou a entender o tal “conhecimento sem ação”). Eles dizem que a nossa razão é o condutor, mas nossa emoção é o elefante. Portanto, se o condutor souber a rota, mas o elefante não estiver convencido de que realmente deve seguir pelo caminho traçado, dificilmente a rota planejada acontecerá.
Um truque para isso: amor por si mesmo, menos cobrança, ação, aceitação e um pouco de
intuição para dar luz ao condutor (razão) e ao elefante (emoção).
Uma semana de conciência e movimentos felizes para todos.
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